sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Os anos de Chumbo, O processo de abertura, Os investimentos em infraestrutura e a reorganização dos trabalhadores e estudantes

OS ANOS DE CHUMBO

Em 1968, no Rio de Janeiro, houve uma reunião de 100 mil pessoas contra a ditadura. A resposta dos militares veio em dezembro do mesmo ano com o decreto do AI-5 (Ato Institucional nº 5) e o fechamento do Congresso. Este Ato dava ao presidente o direito de cassar mandatos e fazer intervenções em Estados e Municípios e a suspensão dos direitos políticos.
         Formou-se o DOI-Codis (Destacamentos de Operários e Informações e Centros de Operações de Defesa Interna), locais de tortura dos suspeitos revolucionários.

O PROCESSO DE ABERTURA

Em 1974 o general Ernesto Geisel assumiu a Presidência da República prometendo o retorno à democracia em função do descontentamento do povo com as torturas dos assassinados políticos. E, 1975 o militares assassinaram no DOI-Codi de São
Paulo o jornalista Vladimir Herzog. Em 1976 houve eleições municipais em todo o país e o governo militar com medo que o MDB ganhasse as eleições decretou a Lei falcão, que proibia a propaganda política no rádio e na TV, o que não adiantou nada, pois o MDB venceu em 10 Estados.

INVESTIMENTOS E INFRAESTRUTURA

      Na economia os governos militares procuraram aumentar a produção de petróleo, aço, equipamentos industriais e a geração de energia elétrica. Como por exemplo, temos os investimentos na Eletrobrás e Petrobrás e também a criação da Embratel. Para conquistar esses investimentos foi preciso fazer empréstimos no exterior no momento em que as taxas de juros do país credores (países que tinham créditos) estavam altas, aumentando assim a dívida externa brasileira.

A REORGANIZAÇÃO DOS TRABALHADORES E DOS ESTUDANTES

      Em 1978 e 1979 aconteceram greves gerais contra a ditadura, destacando-se a pessoa do Lula.
      Tres universidades participaram do movimento contra a ditadura: a PUC, a USP e a UNICAMP em São Paulo.

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