sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Ditadura militar no Brasil

Introdução:
A definição de Ditadura Militar no Brasil foi um período de 1964 a 1985 em que os militares governaram o país. Essa época caracteriza-se pela falta de democracia, acabar com os direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra ao regime militar.
      Após a introdução sobre a matéria, gostaria de falar sobre o governo de João Goulart e o golpe de 1964.
      João Goulart era vice de Jânio Quadros, que em 25 de agosto de 1961 renunciou a presidência. João Goulart, popularmente conhecido como Jango, era muito popular junto aos trabalhadores, contudo, as classes privilegiadas conhecidas como conservadoras achavam que ele era uma ameaça a favor do comunismo. Por este motivo os setores conservadores das Forças Armadas tentaram impedir sua posse, que na ocasião estava na China.
      No Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, em 1961, liderou a campanha da legalidade que na época era governador do Estado e ele conseguiu que João Goulart assumisse a Presidência da República o que se deu em 7 de setembro de 1961, deixando a presidência em 1 de abril de 1964 sob o regime parlamentarista que reduzia os poderes do presidente.
      Com a campanha que o PTB moveu e pelos sindicatos que tinham ligação com João Goulart o presidencialismo venceu e ele então além de presidente, também passou a ser chefe de governo.

Reformas sociais no campo, as reformas de base e social e o golpe - o avanço

REFORMAS SOCIAIS NO CAMPO

      João Goulart tinha uma grande preocupação com os trabalhadores rurais, pois a situação no campo era muito desfavoráveis a eles. Os camponeses arrendavam as terras que aumentava seu valor constantemente e assim, eles eram obrigados a trabalhar nas terras dos proprietários um dia por semana, num costume chamado “cambão”.
      A situação dos camponeses era difícil e o advogado Francisco Julião para defendê-los desses abusos pelo dobro da terra fundou as Ligas Camponesas.
      Com a organização dos trabalhadores do campo conquistaram a reforma agrária que por meio dela, o objetivo era garantir que milhões de trabalhadores rurais tivessem acesso a terra, com a desapropriação e indenização.
      Em 1963, João Goulart, muito preocupado com os trabalhadores rurais, instituiu o Estatuto do trabalhador rural, e através desse estatuto os trabalhadores rurais conquistaram o direito a carteira de trabalho, ao salário mínimo, ao descanso semanal e às férias remuneradas.

AS REFORMAS DE BASE

      Temos também além da reforma agrária, a reforma conhecida de base a fim de organizar o capitalismo brasileiro que foram discutidas algumas propostas a seguir:
- Estender o direito de voto aos analfabetos e os soldados, cabos e sargentos das Forças Armadas.
- Nacionalizar empresas que prestavam serviços públicos e a indústria farmacêutica.
- Ampliação do monopólio da Petrobrás.
- Diminuir a remessa de lucros para o exterior por parte das empresas estrangeiras.
      A finalidade dessas e outras propostas (de base) era diminuir as desigualdades na sociedade brasileira, mas os conservadores da sociedade interpretaram como ameaças comunistas.

SOCIAL E O GOLPE O AVANÇO

      O governo de João Goulart sofreu muitas críticas que envolviam a economia brasileira (inflação). Como ele sabia que as reformas de base não poderiam ser aprovadas pelo Congresso Nacional, pois ele não tinha a maioria do Congresso, Jango o fez por meio de decretos que foram anunciados em seus comícios. Os dois primeiros assinados foram transferir à Petrobrás as refinarias que eram privadas e definiram as áreas que pudessem ser desapropriadas para fins de reforma agrária, em 13 de março de 1964. Isto foi que causou uma desconfiança do povo brasileiro simbolizando na Marcha da Família com Deus pela liberdade, realizada em São Paulo que reuniu milhares de pessoas favoráveis a saída de Jango. A distância entre a esquerda e direita era cada vez maior e cresceu o número de greves. Os estudantes que faziam parte da esquerda (João Goulart) se uniram aos operários e camponeses.
      Em 31 de março de 1964 aconteceu o Golpe Militar que derrubou Jango. Esse Golpe se deu como já citei acima em função da desconfiança popular e do medo que as Forças Armadas tinham que se instalasse o comunismo no Brasil.

O fim das liberdades democráticas, os custos da estabilização e as novas restrições à democracia


O FIM DAS LIBERDADES DEMOCRÁTICAS
O regime militar instituído em 1964 durou até 1985 (21 anos), onde os presidentes eram escolhidos pelos militares. Os presidentes eram escolhidos por militares, que governavam através de Atos Institucionais, que seriam a Constituição de 1946, tais como: cassação de deputados do Congresso Nacional, afastamento de 1.400 pessoas da Administração Pública e 1.200 militares, principalmente os de esquerda. Também houve prisões e torturas onde os principais alvos eram os estudantes, os líderes camponeses e os dirigentes dos sindicatos.

OS CUSTOS DA ESTABILIZAÇÃO

      O general Castelo Branco, foi o 1º Presidente do Regime Militar, tinha como seu maior objetivo controlar a ameaça comunista.
Aumentou os impostos a fim de impedir a inflação e também impediu que os salários acompanhassem o aumento dos preços. Outras medidas o governo Castelo Branco foram à extinção da estabilidade do emprego apões 10 anos substituído pelo FGTS (Fundo de Garantia pelo Tempo de serviço), além disso, acabou com a remessa de lucros ao exterior instituída no governo João Goulart.

NOVAS RESTRIÇÕES À DEMOCRACIA

Foram criados pelos militares em substituição aos antigos partidos que foram extintos a ARENA que era o partido do governo e o MDB que era o partido da oposição.
Em 1967, os militares criaram uma nova Constituição e elegeram Costa e Silva a Presidente do Brasil.

Os anos de Chumbo, O processo de abertura, Os investimentos em infraestrutura e a reorganização dos trabalhadores e estudantes

OS ANOS DE CHUMBO

Em 1968, no Rio de Janeiro, houve uma reunião de 100 mil pessoas contra a ditadura. A resposta dos militares veio em dezembro do mesmo ano com o decreto do AI-5 (Ato Institucional nº 5) e o fechamento do Congresso. Este Ato dava ao presidente o direito de cassar mandatos e fazer intervenções em Estados e Municípios e a suspensão dos direitos políticos.
         Formou-se o DOI-Codis (Destacamentos de Operários e Informações e Centros de Operações de Defesa Interna), locais de tortura dos suspeitos revolucionários.

O PROCESSO DE ABERTURA

Em 1974 o general Ernesto Geisel assumiu a Presidência da República prometendo o retorno à democracia em função do descontentamento do povo com as torturas dos assassinados políticos. E, 1975 o militares assassinaram no DOI-Codi de São
Paulo o jornalista Vladimir Herzog. Em 1976 houve eleições municipais em todo o país e o governo militar com medo que o MDB ganhasse as eleições decretou a Lei falcão, que proibia a propaganda política no rádio e na TV, o que não adiantou nada, pois o MDB venceu em 10 Estados.

INVESTIMENTOS E INFRAESTRUTURA

      Na economia os governos militares procuraram aumentar a produção de petróleo, aço, equipamentos industriais e a geração de energia elétrica. Como por exemplo, temos os investimentos na Eletrobrás e Petrobrás e também a criação da Embratel. Para conquistar esses investimentos foi preciso fazer empréstimos no exterior no momento em que as taxas de juros do país credores (países que tinham créditos) estavam altas, aumentando assim a dívida externa brasileira.

A REORGANIZAÇÃO DOS TRABALHADORES E DOS ESTUDANTES

      Em 1978 e 1979 aconteceram greves gerais contra a ditadura, destacando-se a pessoa do Lula.
      Tres universidades participaram do movimento contra a ditadura: a PUC, a USP e a UNICAMP em São Paulo.

Fotos da Ditadura Militar




A CAMINHO DA DEMOCRACIA PLENA

      Com a chegada do governo do general João Figueiredo, em 1979 já se via uma luz no fim do túnel. O país já não suportava mais a dívida externa e a alta inflação que sacrificava o poder aquisitivo dos trabalhadores. Em agosto desse ano o presidente João Figueiredo, decretou a Lei da Anistia onde houve o retorno dos exilados políticos ao Brasil. Figueiredo também permitiu a organização de vários partidos entre eles: PDS, PMDB, PDT, PT e outros.
      Finalizado, em 1982 houve a primeira eleição direta para governador e a oposição venceu em São Paulo, Minas gerais e Rio de Janeiro.
      Pesquisando tomei conhecimento que sete anos depois a eleição direta para governador houve a primeira eleição direta para presidente com a vitória de Fernando Collor de Mello.

Bibliografia: Araribá História – 9
                      Internet

Aluno: Bernardo Alves Ferreira de Souza
Colégio: Ceal
Turma: 9º ano do Ensino Fundamental II

domingo, 8 de maio de 2011

INTRODUÇÃO À SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

A tão chamada guerra para acabar com todas as guerras, a Primeira Guerra Mundial, não resolveu nenhum dos problemas que a causaram. Então, alguns anos mais tarde começou outra guerra mundial.

A Segunda Grande Guerra foi o maior e mais violento conflito armado que opôs, de 1939 a 1945, os países Aliados de ideologia democrática contra o Eixo, de ideologia totalitária. Podemos dizer que um dos mais importantes motivos foi o fato de ter surgido governos totalitários com objetivos militaristas (baseado em governo militares) e expansionistas (conquista de terras).

Na Alemanha surgiu o nazismo (regime autoritário), foi liderado por Hadolf Hitler que tinha interesse em aumentar o território Alemão, desrespeitando o Tratado de Versales reconquistando territórios perdidos na Primeira Guerra Mundial.
Na Itália crescia o Partido Fascista, que foi liderado por Benito Mussolini e tinha poderes ilimitados.

A Itália e Alemanha em 1930 viveram uma grande crise econômica e uma das conseqüências dessa crise foi ter gerado milhões de desempregados.

O governo fascista tomou dentre outras soluções, a criação de indústrias de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques, etc.)

O Japão que fica no continente asiático, também tinha interesse em aumentar seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. 

A Alemanha, Itália e Japão tinham objetivos expansionistas, e assim uniram-se e formaram o Eixo. O Eixo era um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas feitas em comum acordo.

No início da guerra, o primeiro bloco era formado pela Inglaterra e França. Mas, com a continuação da guerra, mais países se juntaram a esse bloco, como os Estados Unidos da América, China e a União Soviética.

A Segunda Guerra começou com a Alemanha, porém, mais tarde, a Itália e o Japão  se juntaram a seu lado, formando o bloco das Potências do Eixo.


As principais causas do conflitos foram os acordos feitos depois da Primeira Guerra Mundial, com a política de apaziguamento, que foi dirigida pelo Reino Unido e França depois da Primeira Guerra Mundial e com o expansionismo da Alemanha e Japão.

Depois do Tratado de Versalhes, Hadolf Hitler e os Nazistas assumiram o controle da Alemanha.

Tal como referido, a política de apaziguamento foi uma das maiores causas da guerra. Em três de março de 1936, Hadolf Hitler invadiu a Renânia (região alemã), contrariando o acordo de Paz de Versales. 
No mesmo ano de 1936 o italiano Benito Mussolini, que era um ditador fascista, juntou-se a Hadolf Hitler no Eixo Berlim-Roma e em 1937 a Itália se comprometeu em apoiar o Pacto entre os países do Eixo.

Assim, pode listar-se as mais importantes causas da guerra:

  • Tratado de Versalhes;
  • Política de Apaziguamento;
  • Grande Depressão;
  • Anti-semitismo;
  • Expansionismo;
  • Militarismo.