sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Reformas sociais no campo, as reformas de base e social e o golpe - o avanço

REFORMAS SOCIAIS NO CAMPO

      João Goulart tinha uma grande preocupação com os trabalhadores rurais, pois a situação no campo era muito desfavoráveis a eles. Os camponeses arrendavam as terras que aumentava seu valor constantemente e assim, eles eram obrigados a trabalhar nas terras dos proprietários um dia por semana, num costume chamado “cambão”.
      A situação dos camponeses era difícil e o advogado Francisco Julião para defendê-los desses abusos pelo dobro da terra fundou as Ligas Camponesas.
      Com a organização dos trabalhadores do campo conquistaram a reforma agrária que por meio dela, o objetivo era garantir que milhões de trabalhadores rurais tivessem acesso a terra, com a desapropriação e indenização.
      Em 1963, João Goulart, muito preocupado com os trabalhadores rurais, instituiu o Estatuto do trabalhador rural, e através desse estatuto os trabalhadores rurais conquistaram o direito a carteira de trabalho, ao salário mínimo, ao descanso semanal e às férias remuneradas.

AS REFORMAS DE BASE

      Temos também além da reforma agrária, a reforma conhecida de base a fim de organizar o capitalismo brasileiro que foram discutidas algumas propostas a seguir:
- Estender o direito de voto aos analfabetos e os soldados, cabos e sargentos das Forças Armadas.
- Nacionalizar empresas que prestavam serviços públicos e a indústria farmacêutica.
- Ampliação do monopólio da Petrobrás.
- Diminuir a remessa de lucros para o exterior por parte das empresas estrangeiras.
      A finalidade dessas e outras propostas (de base) era diminuir as desigualdades na sociedade brasileira, mas os conservadores da sociedade interpretaram como ameaças comunistas.

SOCIAL E O GOLPE O AVANÇO

      O governo de João Goulart sofreu muitas críticas que envolviam a economia brasileira (inflação). Como ele sabia que as reformas de base não poderiam ser aprovadas pelo Congresso Nacional, pois ele não tinha a maioria do Congresso, Jango o fez por meio de decretos que foram anunciados em seus comícios. Os dois primeiros assinados foram transferir à Petrobrás as refinarias que eram privadas e definiram as áreas que pudessem ser desapropriadas para fins de reforma agrária, em 13 de março de 1964. Isto foi que causou uma desconfiança do povo brasileiro simbolizando na Marcha da Família com Deus pela liberdade, realizada em São Paulo que reuniu milhares de pessoas favoráveis a saída de Jango. A distância entre a esquerda e direita era cada vez maior e cresceu o número de greves. Os estudantes que faziam parte da esquerda (João Goulart) se uniram aos operários e camponeses.
      Em 31 de março de 1964 aconteceu o Golpe Militar que derrubou Jango. Esse Golpe se deu como já citei acima em função da desconfiança popular e do medo que as Forças Armadas tinham que se instalasse o comunismo no Brasil.

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